Morte de servidor público só será investigada se família registar boletim de ocorrência

A Polícia Civil de Alagoas afirmou, nesta segunda-feira (17), que só iniciará a s investigações sobre a morte do servidor público estadual Karlisson Monteiro, de 38 anos, após familiares registrarem um boletim de ocorrência.

Em entrevista à TV Gazeta, o delegado Nivaldo Aleixo, titular do 3º Distrito Policial, disse que, até o momento, nenhum familiar de Karllisson foi à Polícia Civil para registrar a ocorrência.

Karllisson Monteiro estava numa boia presa a uma lancha quando as ondas provocadas pelo movimento da embarcação o arremessam contra uma pilastra.

Ainda de acordo com o delegado, as pessoas envolvidas no caso podem ser indiciadas por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

O caso

Karlisson Monteiro, de 38 anos, morreu após ser arremessado contra uma pilastra da Ponte Divaldo Suruagy, na Lagoa Mundaú. De acordo com informações, ele estava em uma boia, presa a uma lancha, quando as ondas provocadas pelo movimento da embarcação o arremessaram contra uma pilastra.

Karlisson chegou a ser socorrido e foi levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas sofreu muitas fraturas e não resistiu aos ferimentos.

Ele atuava como assessor de Tecnologia da Informação da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev). A secretaria emitiu uma nota lamentando o ocorrido.

“É com os corações partidos de todos nós que fazemos a Seprev, que informamos o falecimento do nosso Assessor de Tecnologia da Informação, Karlisson Monteiro, o amado Guga. Alegre, humilde e querido por todos, Guga deixa todos nós com uma dor imensa, mas com a certeza de que ele leva para os céus sua alegria contagiante. Que Deus o receba em sua infinita bondade e que conforte o coração de todos nós, amigos e familiares”, diz a nota da Seprev.

Fonte: www.cadaminuto.com.br